Greve e suas peripécias

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"O assunto já corre em todos os lugares: jornais de televisão, jornais escritos ou até mesmo por surtos de notícias na internet em redes sociais. Uma nota de rodapé ou apenas um compartilhamento. A greve dos servidores federais da educação se agrava a cada dia que passa e mais uma vez o problema é postergado.
A paralisação já atinge 56 das 59 universidades federais, além de 34 institutos federais de educação tecnológica. Os servidores, entre técnicos administrativos e professores, pedem principalmente reajustes salariais e plano de carreira.
Apesar de ser compreensível que, a princípio, a greve seja a única forma de manifestação, não se pode negar que atualmente essa já não faz tanto efeito. De modo que se tornam necessários debates entre alunos e professores acerca do tema para encontrarmos uma nova forma de mobilização.
Enquanto a situação continua, os estudantes estão em casa subindo pelas paredes devido ao tédio da greve ou estão tentando estudar numa escola sem biblioteca, sem os técnicos administrativos ou sem o mínino necessário para o funcionamento completo de uma instituição de ensino. A revolta por parte dos discentes cresce cada vez mais, e o movimento, que deveria ser de interesse de todos os que constituem a universidade ou instituição, acaba por se dividir entre discussões de alunos e professores sem chegar a lugar algum.
O conflito então, que deveria ser travado entre aqueles que almejam uma boa educação a qualquer custo e aqueles que tem o dever de zelar por ela e garantir seu bom funcionamento, perde suas bases e seu foco.
O país, cujo slogan é “PAÍS RICO É PAÍS SEM POBREZA”, erradica a pobreza com medidas paliativas e sem resultados a longo prazo. Não se pode separar “riqueza” e “educação”, pois estes são dois fatores indissolúveis e imprescindíveis para a erradicação da pobreza. A sétima maior economia do mundo deveria sentir vergonha por ocupar o 88º lugar no ranking mundial de educação da UNESCO."
Por: Adriana Laurindo (ADMIN2V)


Mediante a essa situação, realizamos entrevistas com alguns alunos e servidores do Campus para saber o posicionamento de cada um em relação a greve dos servidores federais:






Agradecimentos:
A Stefany Rogéri (porin2M), por ter auxiliado nas entrevistas e pela edição dos vídeos,
Aos alunos entrevistados: Mariana Mariano (porin1M), Victória Soares (porin1M), Vinícius Barcelos (porin6M), Igor Santos (porin6M) e Nathália Passamani (ferin5V).
Ao professor Yuri Lopes, pelos esclarecimentos prestados a respeito do posicionamento dos servidores federais,
A Adriana Laurindo (admin2V), por ter escrito esse maravilhoso texto a respeito da greve dos servidores federais.


E vocês, são a favor ou contra a greve dos servidores federais? Deixe seu comentário para que possamos discutir e debater juntos esse assunto que é de suma importância para todos nós!


Abraços, Vanessa Pina.